segunda-feira, março 07, 2016

A mulher que sou.

No dia 8 de março comemora o dia internacional da Mulher, na terça a festa certamente vai acontecer em todo esse país. Felicitações, flores, presentes. Eita coisa boa é comemorar datas, e, por isso, não posso deixar esta sem alguma consideração. Vai ai o que eu penso de ser mulher.


Gosto de ser mulher, e, nunca nem pensei sobre discriminação até que meu marido morreu. Ufa! Que sociedade burra, que pensa que a separada, a mãe solteira, a divorciada, e as viúvas estão a disposição para atividades sexuais ilícitas...

Mas ainda que haja preconceito, e daí?
Sei que sou fruto e parte desta sociedade, mas sei quem sou, e mesmo contaminada, penso!

 A muito já aprendi que o preço que foi pago por mim, lá naquela cruz, me fez mais valiosa do que todos os tesouros do mundo. Por essa razão, escrevo, sem nenhum rasgo de dor, que sou mulher e sempre achei isso maravilhoso.

Sempre escuto falar que somos invejosas, machistas, mandonas, e, infelizmente, tem muita mulher que comprova esse diagnóstico, mas eu também conheço mulheres empoderadas, que amam a vida que receberam, que são braços para as mulheres que estão ao seu redor, e que sabem respeitar o que o outro quer.
Dentre tantas mulheres admiráveis, destaco aqui, sete delas:
Minha mãe Carmem, que me deu a vida.















Minha avó Mariana, meu exemplo de superação.
















Minha Magna, que sempre acreditou em mim.



















Minha mãe na fé Janine, a quem vou amar eternamente em gratidão.



















Minha Keylla Moraes, minha irmã caçula, que amo como amo meus irmãos.



















Minha Eliane Bomtempo, que sempre trás bons tempos a minha vida, tornando-a tão divertida.



















E a Sherley, minha querida que eu admiro no seu papel de mãe, que me ensina amar, sempre, mais a Jesus.















E por causa dessas mulheres celebro a vida com muito mais paixão.
E talvez por isso, embora sei que o preconceito existe, ele não me impede de ir a luta.
Eu saio em busca do que acredito, sabendo que embora é complicado, o meu espaço sou eu que faço. 
E mesmo quando me tentam roubá-lo, coisa comum nessa sociedade burra, me uno a muitas outras mulheres, nessa luta em prol da dignidade da vida, para qual fui conquistada.

Não sou vítima - e se sou - desconsidero - me refaço para o projeto que quero.