Esta semana percebi uma nova planta
que nasceu na fenda do muro em meu quintal. Ainda que provocada a
perguntar, como? A magia da beleza que nasce em lugar inóspito silenciou
a lógica.
Fiquei ali a pensar nos sonhos que
não habitam o real... E me alegrei no olhar que não viu o processo do nascer e
o romper de uma planta não regada.
Perdoe-me o olhar de criança ao
voar para terra onde o possível se faz. Culpada foi esta planta ousada, a alargar
no peito a esperança. É possível!
E minhas mãos feridas por tantas vezes fazer, e nada ver, se animam. Quem sabe nas fissuras nelas já produzidas, nasça o sonho que nunca deixou de existir.
Psicóloga clínica
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