segunda-feira, maio 09, 2016

O que quero fazer da minha vida?



Assim que me formei, esta pergunta angustiou muito meu coração. O tempo todo, pessoas bem intencionadas me davam conselhos e, muitos foram bons e úteis, mas, a resposta do que se quer é preciso buscar dentro da gente, afinal, a vida é título intransferível. 

Tentei estudar para concurso público, mas o que eu queria mesmo era escrever sobre minhas percepções sobre minha profissão aos meus irmãos de fé. Eu nunca vou esquecer quando peguei meu livro em minhas mãos, a alegria que me dominou e ainda domina toda vez que o abro, e toda vez que as pessoas me dão feedback de sua leitura. 
Montei consultório em Anicuns e, eu sabia que se insistisse o consultório iria prosperar, mas quando a Missão Vida me chamou para trabalhar decidi morar em Goiânia para ficar mais perto. Do ponto de vista financeiro não compensava, mas era lá que o meu coração estava.
Sempre escrevo para o blog, e por vezes me pergunto porque faço isto, porém esta minha casa online é um lugar que gosto de estar. Sentar frente ao computador e digitar minhas impressões, o que sinto, o que penso, é tão prazeroso que preciso marcar tempo para não me perder das outras atividades. Ao escrever minha alma se conforta, encontro uma alegria que me prende mais do que qualquer outro prazer.
Hoje, atendo consultório particular, trabalho na Missão Vida, escrevo para o blog, e, estou em fase de ler para escrever meu segundo livro. E nada se compara a alegria de viver o que se quer. O que eu faço, é o que eu desejei um dia, e estar feliz é certamente a maior recompensa que desfruto. 
Medo e insegurança quanto ao futuro são sentimentos que sempre se apresentam, é que a vida não é um conto de fadas e, a saga que nos é proposta é por vezes dura e contraditória, contudo, a alegria é uma possibilidade quando embarcamos nesta viagem de descobrir o que queremos fazer da nossa vida.
E o maior desafio que enfrento dentro de mim, é o de não delegar para outros as escolhas que vão mover minha história, revestindo-me a cada dia da coragem para assumir o que eu quero, não como quem joga dados ao vento, mas, como quem calcula o preço e assume as contas, porque estas são inevitáveis, tanto quanto é intransferível a vida que queremos viver.