
Ficou ali parado, não conseguindo pensar em nenhum caminho fácil para resolver aquela situação. Os carros, passavam em alta velocidade, e pensava ser sempre perigoso precisar de pessoas desconhecidas.
De repente, um veículo parou a sua frente. O motorista do carro, ofereceu ajuda, mas, ele recusou. Achou o homem disposto demais, e com medo, disse que não precisava. O motorista que parou, seguiu adiante. Lá ficou o homem sentado no meio fio.

Uma hora depois, já desconsolado com o sol da manhã queimando sua cabeça, e com as horas de trabalho perdidas, o outro motorista parou, e ofereceu ajuda. Ele aceitou, mas ao saber o motivo de não ter trocado o pneu, sorriu. O homem, ficou indignado. Do que você está rindo? Perguntou. Mas, antes que ele respondesse, negou que precisasse de sua ajuda. E, assim, o motorista que parou, seguiu adiante. Lá ficou sentado o homem no meio fio.

Três horas da tarde. Com fome, suado, cansado, precisando de um banheiro, rogou com toda as suas forças por ajuda. Meia hora depois, outro motorista parou e ofereceu ajuda. Mas, ele recusou. Era um afro descendente. E, embora acreditava não ser racista, pensava, 'é preciso ter muito mais cuidado'. Assim, o motorista que parou, seguiu adiante. E o homem continuou sentado no meio fio...

Tantas vezes, não aceitamos as respostas que precisamos, por causa das nossas expectativas de como é que as coisas deveriam ser, e perdemos o que é.
Quem sabe hoje, eu e você, sentados no meio fio da estrada da nossa vida, estamos dizendo não, a todas as respostas para voltarmos a viagem que nos cumpre fazer. "Como o homem que planeja em seu coração o seu caminho", mas esquecidos de que "é o Senhor quem determina os seus passos"(Provérvio 16:9), fica a determinar quais são as soluções possíveis.
Se assim estamos, é certo que ficaremos cada vez mais adoecidos, e desconsolados, ao reclamar a ajuda que recebemos, mas, não conseguimos ver.