sexta-feira, maio 05, 2017


Imagine que você tem um móvel pesado para carregar, o qual é necessário pelo menos mais uma pessoa, contudo, decide que vai carregá-lo sozinho. 
Você então pega o móvel, arrasta-o com toda dificuldade, gastando assim, mais força e tempo para conseguir colocar onde planeja. Depois que consegue, percebe que a coluna está machucada. Provavelmente, terá que tomar um torsilax, afinal, o peso era superior ao que você poderia carregar sozinho.
Eu, se o visse, pensaria, 'nossa que bobagem, era só pedir ajuda para alguém'. Concordam comigo?
Entretanto, eu e você, carregamos dentro de nós esta possibilidade de achar que damos conta, quando é óbvio que não. Com isso, não consultamos a Deus sobre uma série de coisas no nosso dia a dia. Por está razão, ouso afirmar que carregamos situações que não precisaríamos passar.
Josué também se esqueceu de consultar o Senhor quando os gibeonitas se apresentaram maltrapilhos, com roupas remendadas, sapatos gastos, pão seco dentro de sacos velhos e vasilhas de couro rasgadas e remendadas. Eles como medo de terem suas vidas ceifadas, o enganaram dizendo que vinha de uma terra distante, quando eram na verdade moradores bem próximos. Eles queriam fazer um acordo com os israelitas para ter suas vidas poupadas, porém, o Senhor havia dito para Josué não fazer nenhuma aliança com os povos da terra que eles iriam conquistar. Entretanto, por não consultar o Senhor,
diz o texto, prometeram mantê-los com vida, fazendo-os de escravos entre eles. Esta decisão trouxe problemas para a liderança e o povo de Israel, e também foi um dos motivos para o rei de Jerusalém, Adoni- Zedeque, reunir inimigos para lutar contra eles (Josué 9,10).
Consultar a Deus não é uma tarefa fácil para nós, e também não foi para o povo de Deus no passado. Trazemos em nossa natureza o orgulho de "somos os caras', e vamos com nossa independência atropelando nossas vidas, acumulando pesos. Mas, quanta coisa poderia ser evitada, se tivéssemos o hábito de dar a Deus o primeiro lugar.
Certamente que não teríamos que viver "machucando nossas colunas".