sábado, outubro 28, 2017

Fronteira - Quem eu sou?

Fronteira. O que é meu e o que é seu? É preciso descobrir bem rápido. Antes que o humano que sou, se perca no humano do outro.
Sem fronteira não há identidade, nem sonhos, nem vida vivida.
Sem fronteira, a construção que se faz é para o outro, enquanto eu me desconstruo de mim mesma. Isso não é amor. Deixar de ser o ser para qual fui criada é suicídio lento... Dia a dia... Morte na caminhada.
Sem fronteira dizemos sim a tudo o que não podemos fazer ou que não queremos fazer. Abrimos mão de dar alívio ao nosso corpo e alma. É não ter oportunidade de ver o pôr do sol com tranquilidade da janela... 
Sem fronteira não dormimos mais... Deitamos para acordar para um dia o qual não queremos viver por nenhum minuto. 
Desconfio que viver sem fronteira é morrer enquanto se está vivo. 
Fronteiras é preciso... Eu e você. Nós. Todos.
Fronteira é entender o outro que está do outro lado pensar diferente sem assim precisar romper. Respeito. Ele tem como a mim o direito.
Fronteira é não entrar no que não lhe cabe na vida do outro. É não  romper em nome de um amor que nunca amou. Amor que ama sabe respeitar fronteiras. Reconhece que o outro tem o direito de buscar os seus próprios caminhos.
Fronteira é ouvir a necessidade do outro, e decidir o que eu posso ou não fazer. Não é deixar de ouvir. É não se deixar tiranizar pela tentativa de agradar aquele que nunca será agradado. Tem gente, muita gente que é alma enferma. Abismo que ninguém sonda, e se  não sondado, não se pode preencher.
Fazer tudo o que o outro quer é loucura vestida da veste mais fina de ser bonzinho ou boazinha. Porém, veste que não cobre nada em sua alma e tão pouco daquele que tudo reclama. Talvez por isto fique a reclamar. É que ele precisa da sua fronteira para delimitar a dele.
Não ter fronteira é sacrificar o que não tem mais para ser sacrificado. Cuidado!!!
É preciso descobrir o limite de onde podemos ir. E recuperar a capacidade de andar duas milhas com outro sem violentar a nossa própria alma.
Ter fronteira é aprender a respeitar sem deixar de respeitar-se.
É fazer o que for possível para viver com um sorriso sincero e aberto na alma. É não entregar a nossa vida ao outro que não consegue nos ver. 
E só quem tem fronteira com marcos fincados, pode amar para além, e até a sua própria vida entregar, se assim Deus o requerer. Mas, nunca a custa do propósito de viver a vida para o qual foi chamado. A vida que recebeu é presente de Deus, e para Ele deve ser vivida.
Se descobre não ter fronteira e omiti a você mesmo a busca por ajuda, por ser vergonhoso reconhecer o que não se têm, ou por não acreditar mais que é possível. Saiba: A morte é certa se a esperança é perdida. 
Mas, não se deixe morrer. Grite. Busque alguém que irá lhe ajudar a restaurar sua fronteira. Deus o chamou para ser quem você é, e cumprir assim o seu chamado para sua vida. 
E assim sendo, será o que Ele tiver de melhor para você.









quinta-feira, outubro 26, 2017

Você se visita?

Você visita a você mesmo? 
Por vezes eu me visito. O que encontro são perguntas:Terei eu caminhos a minha frente neste mundo de tantas estradas? Para onde ir? O que fazer? 
Perguntas, perguntas, perguntas... mas, o que desejo hoje mais do que a própria vida, são as respostas. Onde estão? 
E tentada a desviar o olhar do alto, as perguntas como amigos traiçoeiros me enlaçam, me seduzem, e me levem para onde as respostas não são encontradas. Compreendo que talvez seja melhor o coração sentar, antes que a mente ceda a lógica da desesperança. 
Percebo que visitar a mim mesma é caminho onde o absurdo se faz cama, levando embora todo o descanso.
Mas, meu coração sentado pelo cansaço do não encontrado, volta os olhos para o livro tão conhecido. E folheio as páginas da bíblia.  Eis uma visita onde sempre encontro amparo. Minha alma encontra repouso no divã acolchoado de ternura, e ainda que disciplinada, suas palavras me curam.. 
Em sua presença me calo. Estou cansada demais depois de tanto vasculhar a alma. E as palavras morrem nos lábios, contudo o coração incendeia, e mesmo sentado se quebranta.
 Sei que Deus não me deixará sem resposta. Ele é o Santo de Israel que diz ao seu povo: "No arrependimento e no descanso está a salvação de vocês, na quietude e na confiança está o seu vigor, mas vocês não quiseram!( Isaías 30:15)
E vejo que sou como meus irmãos do passado, que buscaram caminhos sem respostas. Que gastaram tempo em chicotear a alma com perguntas frente ao não compreendido. Deixando o descanso dos pastos verdes, sempre oferecidos, por Aquele que os conduzirá eternamente. 
Tantas vezes negando o arrependimento e o descanso da sua justificação. E a alma inquieta e incrédula pesada fica, restando o cansaço frente ao campo da batalha.
"Contudo, o Senhor espera o momento de ser bondoso com o seu povo; ele ainda se levantará para mostrar-lhes compaixão. Pois o Senhor é Deus de justiça. Como são felizes todos os que nele esperam"!(Isaías 30:18)
E sei que nos visitar não é bom quando os nossos olhos se desviam do Eterno. Mas, visitar a bíblia é encontrar o abraço que nos restaura para seguirmos adiante com alegria no coração.
Que Ele nos ajude.



quarta-feira, outubro 25, 2017

Depressão e suas causas

Oi gente, hoje vamos falar sobre a depressão e suas causas. Em meus estudos encontrei um texto  no blog MD Saúde que achei bem completo sobre a depressão e suas causas. No final do texto outras referências que dão respaldo ao texto.
Segue o texto e o link do blog MD Saúde:
https://www.mdsaude.com/2012/04/o-que-e-depressao.html

1- FATORES ORGÂNICOS RESPONSÁVEIS PELA DEPRESSÃO
A depressão não surge apenas por problemas emocionais ou psicológicos. Já foram reconhecidas vários fatores de risco e causas orgânica para o transtorno depressivo major.
1.1 – Genética
Pessoas que possuem familiares com depressão apresentam um maior risco de também desenvolverem a doença, indicando que existe uma vulnerabilidade à depressão que pode ser herdada geneticamente. Na verdade, ter familiares próximos com outras doenças psiquiátricas, como síndrome do pânico, distúrbios afetivo ou até mesmo alcoolismo, também são fatores de risco para depressão.
Apesar de intensos estudos na área, ainda não se conseguiu identificar os genes responsáveis pela vulnerabilidade à depressão.
Apesar da herança genética ser aparentemente um fator importante, ela sozinha não é suficiente para desencadear a doença. Isso é facilmente comprovado através de estudos de irmãos gêmeos idênticos, onde se viu que há concordância em apenas 40% dos casos. Portanto, outros fatores além da genética são necessários para que o transtorno depressivo surja.
1.2 – Neurotransmissores
O cérebro humano é uma estrutura altamente complexa, cujo funcionamento depende de centenas de mediadores químicos. Sabemos hoje que boa parte das doenças psiquiátricas estão relacionadas a pelo menos 5 destes neurotransmissores: noradrenalina, serotonina, dopamina, ácido gama aminobutírico (GABA) e acetilcolina.
A abundância ou a falta de alguns destes neurotransmissores em certas partes do cérebro podem desencadear graves distúrbios psiquiátricos e neurológicos. Exemplos: uma falta de dopamina em determinadas áreas da base do cérebro provoca a doença de Parkinson (leia: DOENÇA DE PARKINSON | Sintomas e tratamento). Já a doença de Alzheimer parece estar relacionada com níveis baixos de acetilcolina no cérebro (leia: MAL DE ALZHEIMER | Sintomas e diagnóstico).
A depressão tem origem no funcionamento anormal de alguns destes neurotransmissores, como a dopamina, serotonina, noradrenalina e GABA. Dentre estes, a serotonina parece ter o papel mais relevante, estando habitualmente em níveis reduzidos nos pacientes com depressão.
1.3 – Uso de drogas ou álcool
As doenças que causam dependência também estão sob a influência destes neurotransmissores citados acima. Drogas e álcool exercem seus efeitos através do aumento da liberação de dopamina no cérebro, o que provoca euforia e uma sensação agradável. O problema é que o uso repetido de drogas ou álcool dessensibiliza o sistema da dopamina, fazendo com que o mesmo se acostume com a presença destas substâncias. Por isso, pessoas viciadas precisam cada vez de mais drogas ou álcool para atingirem o mesmo grau de satisfação, podendo deixá-las deprimidas quando estão fora do efeito destas substâncias. O cérebro se acostuma a viver com níveis cada vez mais elevados de neurotransmissores estimulantes, fazendo com que os níveis normais passem a ser insuficientes para controlar o humor do indivíduo.
1.4 – Alterações do cérebro
Além da redução da concentração de neurotransmissores, pacientes com transtorno depressivo crônica também apresentam alterações na anatomia do cérebro, como reduções de volume do lobo frontal e do hipocampo.
Estudos de neuroimagem também evidenciam alterações no funcionamento de várias áreas do cérebro em pessoas com depressão. Pesquisadores descobriram uma área do córtex pré-frontal com uma atividade anormalmente diminuída em pacientes com esse distúrbio. Esta região está relacionada com a resposta emocional e tem conexões generalizados com outras áreas do cérebro responsáveis pela regulação de neurotransmissores associados ao humor, como noradrenalina, dopamina e serotonina.
1.5 – Doenças cerebrais
É cada vez mais aceita a relação entre o acidente vascular cerebral (AVC) e o surgimento da depressão. Sabemos hoje que a depressão que surge após um AVC não é provocada somente por abalos psicológicos devido às consequências perceptíveis do AVC, como sequelas motoras ou da fala. A própria lesão direta do cérebro pelo derrame cerebral aumenta o risco do surgimento da depressão, mesmo que as consequências do AVC não tenham grande efeito psicológico no paciente (leia: AVC – Acidente Vascular Cerebral – Causas e Sintomas).
Além do AVC, várias outras doenças neurológicas aumentam o risco de depressão, entre elas, Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla (leia: ESCLEROSE MÚLTIPLA | Sintomas e tratamento), epilepsias (leia: EPILEPSIA | CRISE CONVULSIVA | Sintomas e tratamento), tumores do cérebro (leia: SINTOMAS DE TUMOR CEREBRAL) e traumatismos cranianos.
1.6 – Doenças crônicas
Pacientes portadores de doenças crônicas também estão mais vulneráveis ao aparecimento do transtorno depressivo. As mais comuns são: diabetes, doenças cardíacas, hipotireoidismo, AIDS, cirrose, doença inflamatória intestinal, lúpus, artrite reumatoide, fibromialgia, entre outras.
2- FATORES PSICOLÓGICOS ASSOCIADOS À DEPRESSÃO
Estresses emocionais são um importante gatilho para o aparecimento da depressão. Muitas vezes, um evento traumático é fator que falta para um indivíduo susceptível desenvolver um processo depressivo.
2.1 – Traumas na infância
Traumas adquiridos na infância são um importante fator de risco para o desenvolvimento da depressão. Entre os traumas estão abusos, ausência do pai, falecimento de um ente próximo, agressões ou falta de afetividade por parte dos pais.
Relações problemáticas com pais, irmãos e colegas são comuns em crianças e adolescentes com depressão. Adultos depressivos também frequentemente relatam pouco envolvimento paterno e superproteção materna durante a primeira infância.
Crianças que sofreram bullying também estão sob maior risco de se tornarem depressivas.
2.2 – Estresses emocionais
Embora o transtorno depressivo possa surgir sem quaisquer fator emocional precipitante, estresses e perdas pessoais certamente aumentam o risco. Perdas de pessoas amadas são fatores de risco importantes nos indivíduos mais jovens. Nos idosos com longos casamentos, a perda do esposo ou da esposa também costuma ser um evento desencadeador de depressão.
Dor crônica, doença crônica, incapacidade e doenças que deixam sequelas também podem levar à depressão.
Isolamento social, excesso de críticas e cobranças por parte da família, dificuldade econômica persistente, separação matrimonial ou baixa autoestima também são fatores comuns.
Ter contato próximo e frequente com alguém deprimido também aumenta o risco de depressão.
2.3 – Depressão pós-parto
A depressão pós-parto é uma espécie de transtorno depressivo que algumas mulheres desenvolvem depois de dar a luz. A maioria das mulheres com depressão pós-parto começa a apresentar sintomas no primeiro mês de vida do bebê, mas algumas demoram  até 12 meses para desenvolver o quadro depressivo. Cerca de 10% das mães sofrem de depressão pós-parto.
No primeiros 2 ou 3 dias após ter um bebê, muitas mulheres costumam apresentar um tipo leve de depressão pós-parto, chamada tristeza pós-parto ou melancolia pós-parto. Este quadro acomete até 80% das mães e se caracteriza por mau humor, irritação, dificuldades de concentração, insônia e crises de choro.
A melancolia pós-parto ocorre por alterações hormonais que surgem com o término da gravidez e por estresses psicológicos causados pela responsabilidade de cuidar de um recém-nascido, associado ao cansaço físico que a tarefa provoca. Na maioria dos casos, a tristeza pós-parto desaparece em 2 ou 3 semanas.
A depressão pós-parto é um quadro mais importante que a melancolia pós-parto, durando mais tempo e apresentando sintomas mais severos. Mulheres com histórico de depressão estão mais propensas a ter depressão pós-parto do que mulheres que nunca foram deprimidas.
Mulheres com depressão pós-parto costumam não conseguir dormir, mesmo quando seus bebês dormem. Além disso apresentam-se muito irritadas, incapazes de cuidar do bebê, com grave sentimento de culpa e com sentimento de não ter laços afetivos com o novo filho.
A depressão pós-parto pode levar a mãe a ter pensamentos de ferir a si e ao bebê, na maioria dos casos, porém, a mãe consegue reconhecer o absurdo da ideia, tendo capacidade de controlar este estranho pensamento.
A depressão pós-parto pode desaparecer espontaneamente, porém, a ajuda médica é importante, porque em alguns casos o transtorno depressivo não melhora com o tempo e há riscos da mãe infligir danos ao filho.
Referência:
https://www.mdsaure: de.com/2012/04/o-que-e-depressao.html
Psiquiatria básica organizado por Mario Rodrigues Louzã Neto, Thelma da Motta, Yuan-Pang Wang e Hélio Elkis Porto Alegre: Artes Médicas,1995
Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Paulo Dalgalarrondo. Porto Aleg: Artes Médicas Sul, 2000.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44462000000300013&script=sci_arttext&tlng=es
Texto Depressão em pauta - http://www.redalyc.org/html/1801/180119116013/






sexta-feira, outubro 20, 2017

Coração duro não deixa entender o milagre



Então subiu no barco para junto deles, e o vento se acalmou; e eles ficaram atônitos,
pois não tinham entendido o milagre dos pães. Seus corações estavam endurecidos.


Apesar do cansaço tinha sido um dia de milagre. Era mesmo extraordinário a multidão alimentada com tão pouco recurso. Penso que Jesus tinha notado a exaustão deles. Por isso, havia insistido para que entrassem no barco e fossem adiante enquanto despedia a multidão. 


Eles obedeceram a Jesus. Seguiram no barco. Deve ter sido um alívio o silêncio em alto mar depois de um dia de muito barulho.
E o crepúsculo foi tomando forma trazendo alta madrugada. Mas, a noite não veio sozinha. Trouxe consigo um vento forte. E do descanso os discípulos foram tirados.
De longe Jesus os viu remando com dificuldade e apressou os passos ao encontro deles. E ao entrar no barco cessou os ventos, trazendo novamente o descanso. Porém, eles ficaram espantados, suas mentes não conseguiram digerir o milagre da calma que se abateu sobre o mar. 
E não sentiram o descanso esperado de quem recebe o que precisa.Que pena! 
"Seus corações não compreenderam o milagre", e se o coração não entende, a mente até pode ser alcançada, mas nada acontece na alma. E o que era para ser alívio se tornou espanto.
Sempre pensei que para entender Deus era preciso que Ele abrisse a mente, mas na verdade, é preciso que Ele quebrante o coração. Sem coração quebrantado não podemos entender quem é que faz o milagre!
É terrível a tal  incredulidade. Ela não nasce na razão. É fruto da dureza do coração que oculta o entendimento, daquele que milagrosamente sustenta o pão. E nos faz sem descanso, ainda que Jesus entre em nosso barco e cesse os ventos.

Que Ele nos livre da tal incredulidade!

quinta-feira, outubro 19, 2017

Eliane



Hoje é seu aniversário. Fiquei pensando que Deus é bom demais da conta, ao me permitir comemorar a sua vida que me faz tão bem. Ao vasculhar as fotografias para relembrar os instantes vividos, encontro sempre você lá, mais do que qualquer outra amiga,com este seu jeito leve gostoso de ver a vida...
E foram tantos bons momentos ao seu lado...

Olha ai a gente na sua formatura a quase 10 anos


 Na fazenda curtindo um lindo dia



Sempre tranquila e amando a vida






Sendo árvore... descanso... para amigos como eu.



E assim eu te vejo, sempre construindo pontes em rumo dos seus sonhos... E desejo que vá muito além de todas as fronteiras que os seus olhos contemplam. E peço a Deus para estar lá, onde estiver, onde chegar, para aplaudir e abraçar você.




Mas, não se esqueça sempre contarei com o seu ombro, e os meus estarão aqui para você se um dia precisar.





E vá com sua viola e sua visão além das fronteiras, viva tudo o que tiver que viver fazendo o bem a si mesma e aos outros



Não se esqueça: Sempre pare e descanse. A vida exige férias todo o dia na alma. E sempre que eu puder quero estar lá a beira do rio com você, a contemplar a vida que é mais do que qualquer coisa que podemos alcançar.



E não deixe de buscar o que já têm




Não deixe nunca este olhar que vê o belo que se apresenta todo o dia





E siga escrevendo... O seu livro A Casa da Bica, só é uma pequena amostra da sensibilidade e beleza que trás em sua alma. Escreva, escreva sempre a mais poética e grande obra: A vida vivida com alegria.

Te amo amiga. E obrigada por decidir ficar em minha vida, me amando como sou. 

Feliz Aniversário.

terça-feira, outubro 17, 2017

Depressão moderada e grave


Oi gente, 
O tema da nossa quarta hoje é:
 Depressão Moderada e Grave
Notar para tratar.

Na depressão moderada os sintomas são mais intensos, comprometendo a vida da pessoa, que não consegue desempenhar suas atividades como antes. Começa abandonar as coisas que faz e sentem-se muito fracassada, como se tudo fosse culpa dela, ou como se não merecessem o que têm. É possível que a pessoa abandone trabalho e relacionamentos por não se julgar dignos deles. A pessoa, não conseguindo ver o lado positivo e bom da vida, começa a questionar seus valores éticos, morais e religiosos, pertubando assim sua relação como seu ambiente social, e sentindo-se ainda mais culpada. Ela julga que nada do que crer vai ajudá-la, e perdendo a fé no que antes lhe dava suporte para lutar pela vida, pode então ver a morte como única saída, ficando motivada a tentar o suicídio. 
Na depressão gravea pessoa fica bastante limitada pois os sintomas são intensos e a paralisam diante da vida. Tende a se isolar, normalmente sua higiene é comprometida, não reage a perguntas e nem a estímulos externos. Não tem energia física e psíquica para tentar o suicídio.

Tratamento:

Na depressão moderada, a pessoa necessita de tratamento com antidepressivo e psicoterapia, e uma vez que se alia atividade física e alimentação balanceada,  a pessoa pode sair mais rápido do quadro. Se a pessoa está com tendência suicida a internação pode ser indicada. 
Na depressão grave, o comprometimento bioquímico é intenso, o que impede a pessoa de ter qualquer ação. O tratamento medicamentoso, e muitas vezes a internação é indicada nesta fase. A psicoterapia não é recomendada porquê é preciso que a pessoa saia do estado de paralisação para que possa interagir como o terapeuta. 
Em ambas situações, moderada ou grave, a pessoa necessita de ajudar dos seus próximos. Na moderada, porque a doença a impede de crer que tem solução, e na grave, porque o comprometimento psíquico rouba-lhe toda energia necessária para buscar tratamento.
A linha é tênue entre o grau da depressão moderada e grave. Por esta razão vamos divulgar, compartilhar as informações recebidas. 
Deixe no blog os seus comentários, perguntas e sugestões. E na próxima semana estarei falando sobre a causa da depressão. Espero por vocês.

segunda-feira, outubro 16, 2017

A ignorância bem-vinda


Tem coisa que a gente não explica. Talvez seja melhor assim. Quem sabe a explicação traga ainda mais confusão?
Quem sabe surpreendido pelo absurdo de lógicas sem razões corramos o risco de não mais acreditar no outro, e nos fechamos em nossa ilha.
Quem sabe a ignorância do coração do outro seja necessária para sermos mantidos com esperança, e o não chegar ao entendimento seja o que nos mova em caminhos antes não vistos, contudo, necessários.
Quem sabe Deus nos visite de uma forma nunca antes experimentada e nos faça compreender que as pessoas se transformam no que não é belo de se ver, porém, a gente não precisa se tornar como elas.
Quem sabe Deus acalente o coração que almeja fazer justiça, e convença que em seu trabalho vale a pena esperar. Certamente o ódio que nasce diante da arrogância, da usurpação do direito, da mentira contada para se justificar, não encontre mais o coração para sobrecarregar. 
Quem sabe Deus faça um milagre e o importante fique em outro lugar, e assim a paz é mantida, não porque o outro está certo, mas porque a Deus, somente a ele, vale a pena obedecer. 
O que eu sei com certeza é que Deus sabe o que não alcanço, e ainda que meu coração não se curve ao feio que se apresentou na sua expressão malvada, a Ele sim, só a Ele eu desejo obedecer.
E você?
Provérbio 1:7

quinta-feira, outubro 12, 2017

Nós crianças?

 Nesta foto ao lado eu tinha 7 anos. É uma das poucas que tenho da infância. Ao vê-la me lembro da menina alegre e falante que  fui. Hoje está menina traz as marcas do tempo, das lágrimas, das escolhas certas e erradas, porém, é ainda a mesma criança descalça, correndo atrás do barquinho de papel jogado na enxurrada que a chuva forte deixou. 
Resistirá por quanto tempo o tão frágil barquinho... quem sabe... Andando ora sem medo do frio, ora com medo, pulando os obstáculos, tropeçando neles, segue na certeza de que levada é a mares não imaginados. 
E continua crendo na magia dos contos de fada, e na esperança de que a realidade pode ser chocolate, ainda que tingida de tons marrons, sem graça. 
E o tempo com seus vilões disfarçados se apresentam com tantas máscaras no comum do dia, porém, um só objetivo abrigam, querem roubar a fé que ainda dá tempo pra ser ainda mais feliz. 
Mas, como é insistente está menina dentro de mim! Ela olha o arco iris com os seus olhos brilhantes e lembra que há promessas... cores... beleza... céu azul.
E descobre a cada dia que é bom demais ser feliz, ainda que esteja marcada pelo tempo.

E a todos com suas crianças no peito, um dia bem feliz!!!

quarta-feira, outubro 11, 2017

Depressão leve

Oi gente, 
Conforme prometido, segue os estudos sobre a depressão no blog. 



O tema de hoje é a depressão leve.




Sabe-se que a depressão pode variar em sua intensidade, podendo ser leve, moderada e grave. 
A depressão leve é uma doença de difícil diagnóstico por dois motivos. O primeiro é que ela pode ser confundida com problemas emocionais ou com o jeito de ser da pessoa - sua personalidade. O segundo é que os sintomas se apresentam de forma branda e não interferem tanto na rotina da pessoa.
Contudo, a depressão leve traz sofrimento. O que antes era leve e natural de fazer, agora exige um maior esforço. Com isto a pessoa tende a ficar mais cansada, irritada ou triste. O que vai desgastar suas relações pessoais e de trabalho.
        A depressão leve pode ser crônica. Levando a pessoa sofrer oscilações de humor súbitas ou contínuas ao longo de um dia, durante anos. Este quadro denomina-se de distimia. 
Na distimia, quanto maior o tempo, mais difícil será o diagnóstico porquê a doença será confundida com a forma da pessoa ser. Aqueles que convivem diretamente costumam afirmar que pessoas com quadros distimicos são sempre mal-humoradas e pessimistas. 



Tratamento: 
Normalmente medicamentos alopáticos não são indicados para depressão leve. Os estudiosos afirmam que é preciso buscar muitas alternativas para melhor a qualidade de vida da pessoas, tais como:
Medicamentos fitoterápicos; 
Atividade física;
Psicoterapia; 
Mudanças nos hábitos alimentares;
Cuidados com a higiene do sono;
Meditação/ exercícios respiratórios;
Buscar grupos de convivência - igrejas, clubes, associações;
Lazer;
Esporte;
Viajar.
Na distimia os mais indicados são medicamentos e psicoterapia. 
Seja depressão leve ou o quadro de distimia, o tratamento não é o mesmo para todos, não tem receita pronta. É preciso que os profissionais, juntamente com seus pacientes, busquem o que melhor se adeque para cada caso.

Uma coisa é certa, não podemos nos acomodar com o que não nos faz bem. "A busca da felicidade é o verdadeiro enfrentamento"diz o psiquiatra Marco Aurélio. Precisamos lutar contra os sintomas, buscando uma maior qualidade de vida.
Por esta razão meus amigos, divulguem e compartilhem. A depressão precisa ser notada para ser tratada, e só seremos capazes de identificá-la, na medida em que conhecermos sobre o assunto.


Só para relembrar os principais sintomas, segue a lista:


u 1) Estado deprimido: sente-se com humor para baixo a maior parte do tempo, e quase todos os dias; Falta de vontade, indecisão.
u 2) Anedonia: interesse ou prazer diminuído para realizar a maioria das atividades; Incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades que antes da depressão eram agradáveis; 
u 3) Alteração de peso: perda ou ganho de peso não intencional;
u 4) Distúrbio de sono: insônia ou hipersônia praticamente diária;
u 5) Problemas psicomotores: agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias;
u 6) Falta de energia: fadiga ou perda de energia, diariamente;
u 7) Sentimento permanente de culpa e inutilidade; Pessimismo, baixa autoestima, falta de sentido na vida, inutilidade, fracasso; Sentimentos de medo, insegurança, desespero, vazio; 
u 8) Dificuldade de concentração: habilidade frequentemente diminuída para pensar ou concentrar-se;
u 9) Ideias suicidas: pensamentos recorrentes de suicídio ou morte.   
u 10) Dores e outros sintomas físicos geralmente não justificados por outros problemas médicos, tais como, cefaleias, sintomas gastrintestinais, dores pelo corpo, pressão no peito.



Três dos sintomas por mais de 15 dias é necessário avaliação médica ou Psicológica.

  Referências:
            Psiquiatria básica/ Organizado por :Mario Rodrigues Louzã Neto,Thelma da         Motta, Yuan-Pang Wang, Hélio Elkis- Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

            Psicopatologia e Semiologia dos transtornos mentais. Paulo Dalgalarrondo.
            
            http://www.minhavida.com.br/saude/temas/distimia
            

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terça-feira, outubro 10, 2017

Sugestão de livro:


Ler é crescer pra dentro, para se fazer ser de qualquer lado.
 É bom demais.
Sobre o escritor. 

Mario Sergio Cortella

Mario Sergio Cortella (1954) é um filósofo, escritor e professor paranaense. É graduado em Filosofia pela Faculdade Nossa Senhora de Medianeira, mestre e doutor em Educação pela PUC-SP. É o criador da série de livros "O Que a Vida Me Ensinou". Ex-monge, a espiritualidade está sempre presente em sua ora.
Mario Sergio Cortella nasceu em Londrina, Paraná, no dia 05 de março de 1954. Em 1973 entrou para o convento da Ordem Carmelita Descalça, mas no ano seguinte abandonou a ordem para seguir a carreira acadêmica.
Em 1975 graduou-se em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Mediana. Tem mestrado e doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Foi professor titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e de pós-graduação em Educação da PUC-São Paulo, onde trabalhou de 1977 a 2012.
Mario Sergio Cortella foi secretário Municipal de Educação de São Paulo, entre 1991 e 1992. Desde 1997 é professor convidado da Fundação Dom Cabral.
Mario Sergio Cortella é autor de diversas obras no campo da Filosofia e da Educação. Entre elas, A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos, Não Nascemos Prontos!, Vida e Carreira: um equilíbrio possível?, Liderança e Ética, Liderança em Foco, Vivemos Mais! Vivemos Bem? Por Uma Vida Plena e Pensar Bem nos Faz Bem!
Texto do site o Pensador
https://www.pensador.com/autor/mario_sergio_cortella/biografia/

segunda-feira, outubro 09, 2017

A tragédia em Janauba quem explica?

Certa vez, uma pessoa me disse: Vocês psicólogos querem explicar tudo. Mas, não é verdade. Nem tudo pode ser explicado. Veja. As crianças morreram, a professora morreu. O que nos resta é o silêncio em respeito a dor do outro e o choro diante da realidade imposta. 
Todos perguntam: O vigia era louco? Seus familiares dizem que havia comportamento estranho. Contudo, eles não conseguiram cercar os "sinais de loucura" que se apresentava desde 2014. Algo estava errado, mas o que fazer? O mal não estava claro, sua intenção não estava sobre a mesa. 
Falar de loucura não é coisa assim permitida, é perigoso sussurrar sobre os loucos com suas loucuras, e ainda mais quando a loucura se vestiu da sua mais sutil roupa.  E como falar da loucura em quem trabalha, paga suas contas, mora sozinho? Ele parecia cuidar bem da sua ilha.
 Mas, o não visto cresce. Morre crianças em Janauba. Morre professora que tenta salvá-los. E profissionais ou não, a sensação que amarga a alma é que somos todos impotentes.
Olhamos para o mundo com a expectativa de que não há outro caminho, a não ser o isolamento do outro que não sabemos quem é.  O medo cresce. 
 O delegado disse que tem plena convicção que Damião planejou morrer no dia 05 de outubro, data em que seu pai faleceu. O velório dele não teve a presença de nenhum parente, nem amigos. Mas, sua vida agora se transformou em marco que nos afirma que temos que manter as nossas próprias vidas. É preciso cercar as ilhas. Mas, como?

Não gosto deste vigia que se declarava sozinho. Ele pede a diretora da creche que não se preocupe com ele. Ele não vai ao trabalho por oito dias. Mas, quer morrer sendo notícia. Ele pega o seu barco, ele estoca gasolina e álcool. Ele entra por onde não é esperado. Ele é o funcionário contratado para vigiar nossas crianças. Ah, não... não são nossas crianças. Perdoe-me, são as crianças da ilha de Janauba. 
Mesmo assim, nos impôs vê-lo. Queria mostrar ao mundo a ilha em que vivia? Quem é que queria vê-lo? 
Não gosto deste vigia. Ele me conta que é possível entrar em nossas ilhas pelo mar inseguro das nossas vidas. 
Ele relembra que o mar cerca a todos. Com sua morte anuncia que há piratas que podem invadir a rota que nos leva as nossas ilhas.
 Seria o isolamento um pirata, o não visto, que cresce todo dia?


sexta-feira, outubro 06, 2017

Estranho conhecido



Sentaram ao redor da mesa, contudo, no mesmo instante que a intimidade aparvalhada, pulava pela janela dos corações. E o que era pra ser aconchego, se tornou constrangimento do olhar que não deseja encontrar o outro por nenhum segundo. 
Dos dias em que se acreditou ter planta cultivada, ficou apenas, a mais cruel certeza, de que só foi plantada por um, e só por ele cuidada, mas, tem planta que só floresce se regada a dois. 
Na mesa, só restou o silêncio incomodado da falta de intimidade, que esvazia qualquer palavra que se pense em falar. E, os gestos calculados minuciosamente pela falta de estar em casa, carimba, o mais pesado silêncio, que nos convida ir embora. E iremos, assim que for possível se levantar.
É estranho, o estranho um dia conhecido. 
No coração, a sensação de não ter visto o óbvio. Mas, nisto reside consolo, afinal, o óbvio nem sempre é possível ser discernido. 
E fica entre o passado e o presente, os escombros da tempestade que se fez tornado. E isto acontece, todas as vezes que se perde  o limite do onde se pode ir com o outro.
Então, muito cuidado.

quarta-feira, outubro 04, 2017

Depressão:Notar para tratar

Olá amigos do blog, este mês estarei falando sobre a depressão em minhas redes sociais. Decidi que irei postar as quartas feiras também no blog este tema tão importante. Está é uma série de estudos que venho fazendo ao longo da minha jornada como psicóloga, e pretendo com estes estudos ajudar a trazer compreensão sobre a doença, especialmente aos irmãos da minha fé. No canal do youtube estarei postando um vídeo uma vez por semana sobre o tema, de forma que você poderá me ajudar a socorrer quem porventura está sofrendo com a depressão, encaminhando os textos ou os vídeos.
Obrigada desde já por sua companhia sempre.

Depressão e tristeza, como diferenciar?

A OMS nos diz que 322 milhões de pessoas no mundo tem depressão. No Brasil 11,5milhoes.
O Brasil é o país com o maior índice de pessoas deprimidas na américa do sul, e das américas fica em segundo lugar perdendo só para os EUA.
Ela é um doença séria e incapacitante e ainda pouco diagnosticada. Acredita-se que nos países desenvolvidos 50 por cento das pessoas tem a doença mais não foram diagnosticadas.
Embora seja um tema já bastante divulgado, é fácil perceber que ainda existe muito desconhecimento quanto a doença, e infelizmente preconceitos a acompanham.
Isto é grave.
Outro problema sério é a comum confusão entre tristeza e depressão. E, não é raro encontrar pessoas afirmando que estão deprimidas quando estão apenas tristes, chateadas ou nervosas por alguma situação vivenciada.
É importante compreender que a tristeza é um sentimento humano normal e corresponde a uma resposta à frustração, decepção, perda ou fracasso.
O triste pode ter o seu sono alterado, apetite, para mais ou menos. Pode sentir-se culpado, que é um fracassado, e nada vai dar certo em sua vida. Sua atenção pode ficar dispersa, não conseguindo se concentrar. O desejo sexual pode ser afetado, diminuindo ou fazendo a pessoa não sentir nenhuma vontade. Aquilo que antes dava prazer, tais como: como estar com os amigos, passear, o seu hobby predileto, agora não produz mais alegria. E a pessoa tende a se isolar.  
Veja. A pessoa triste pode ter uma série de sintomas que confundem com a depressão.
Contudo, estes sintomas vão alterar a rotina da pessoa por alguns dias, sem muitos prejuízos para a sua vida familiar, social e profissional, e logo vão amenizando. O tempo encarrega de levá-los. É claro que tem tristezas que precisamos de tempo maior para digeri-las, tais como: Divórcio, traição, o luto, a perda de um ente querido, etc.
A depressão também comparece com todos estes sintomas, porém, o tempo não ajuda a amenizar os sintomas, e a pessoa vai ficando cada vez mais debilitada e com a vida comprometida.
Os psiquiatras nos dizem que três desses sintomas citados acima, se persistirem por mais de 15 dias consecutivos, comprometendo a vida profissional, familiar e social, a pessoa já deve ser submetida a uma avaliação médica ou psicológica, porque deixou de ser uma tristeza normal, para se tornar uma tristeza patológica, caracterizando aí o que a psiquiatria chama de depressão.
O conceito de que a depressão é uma doença é de suma importância. Estar doente é vivenciar um desequilíbrio do organismo, é experimentar um mal que incomoda. Não tem a ver com o tamanho da sua fé ou da vontade, é um acontecimento que está acima do controle de qualquer pessoa.
        E, como em muitas outras doenças, quem está sofrendo depressão necessita de cuidados médicos ou psicológicos, ou ambos.
O triste precisa de amigos, de tempo, de uma boa palavra; o deprimido, além desta coisas necessita de tratamento.
Preste atenção:
Se tratamos tristeza como doença, vamos desequilibrar o organismo que estava apenas vivendo o que é esperado frente ao sofrimento, podendo adoecê-lo de fato, enquanto fazemos ricos os donos dos laboratórios de remédios. Mas, se abordamos a depressão como se fosse uma tristeza, podemos correr o risco de adoecer ainda mais, porque vamos deixar de buscar tratamento.
As pesquisas apontam que se uma pessoa teve uma crise depressao e foi tratada corretamente, a chance de ter outra crise diminui, porém, sem tratamento da primeira crise, ela tende a se repetir. O que torna necessário o diagnóstico o quanto antes.
Por estão razão, se você identificou que está com depressão, se ficou com alguma dúvida, busque ajude.
A depressão é uma doença que tem tratamento, e a medicação aliada a uma psicoterapia pode aliviar de maneira rápida os sintomas, devolvendo, a quem sofre, maior qualidade de vida.
Na semana que vem continuarmos a falar sobre a depressão. Vou abordar os níveis da depressão e seus respectivos tratamentos. Espero por vocês.