sexta-feira, maio 20, 2016

Salmos 34:12-14

Quem quer amar a vida e deseja ver dias felizes?
Quem quer, nesta geração, onde a vida parece ter perdido o significado?
Não celebramos mais o mistério da vida, não celebramos mais a realidade de que somos seres criados e, existimos para um propósito.
Quem quer amar a vida, no meu dia a dia, tenho encontrado poucos, mas se perguntarmos quem quer ser feliz, essa geração gritará em uníssono, 'só se for agora'.
Contudo, vivemos insatisfeitos o tempo todo! 
O conselho bíblico para sermos felizes parece simples, porém como seres contaminados pela maldade obedecer a ordem de refrear a língua do mal e não falar com falsidade, parece a você tarefa impossível? Eu pergunto: Como obedecer a essa orientação se o mal está em nosso coração e a boca fala do que o coração está cheio? 
É muito interessante perceber que o conselho bíblico para felicidade está intimamente relacionado com as nossas relações com as pessoas e,

nada define mais nossas relações do que nossas palavras.
Já observou o que domina nossas conversas? Estamos sempre falando mal das pessoas, ainda que seja de uma forma sutil, ainda que a gente comece assim, " é que a pessoa não viu, não estava bem", mas estamos falando mal e. na maioria das vezes nos defendendo. Temos uma necessidade urgente de nos fazer belos aos olhos dos outros e, na maioria das vezes precisamos pintar o outro com a cor mais triste. E como somos capazes de fraudar o outro com as nossas críticas o tempo todo. Falar com má-fé revestida de uma voz doce e em tom baixinho tantas vezes, mas capaz de despedaçar o outro. Que triste. Ao falar do outro, não nos damos conta, mas perdemos um pouco de nós mesmos. A bíblia é mesmo um livro que nos confronta.

Também em nossos lábios trazemos sempre uma palavra de amargura, de pessimismo, de tristeza, de fofoca e. vamos ficando azedos diante da vida. Pensamos, jamais admitimos, que Deus não é bom de verdade. E, somos tantas vezes como Adão, que ao ser perguntado por Deus sobre o fruto, jogou a culpa na Eva, a Eva por sua vez jogou na serpente. Nós seguimos fazendo o mesmo. Jogamos a culpa no outro, não somos felizes porque o outro não fez, fez errado ou fez mais ou menos, nunca o que vivemos tem haver com as nossas escolhas, com o que somos. Somos as vítimas e, como toda vítima não existe nada que possamos fazer. Mas, na medida em que não temos nada para fazer, nos sentimos imobilizados, e a vida se reveste de uma dor que não se estanca.
Imobilizados em nossas conversas maldosas, não temos como nos apartar do mal, buscar o que é bom, procurar a paz e empenhar por alcançá-la. A maldade do nosso coração nos tira do movimento do que é bom. Que triste realidade é a nossa! Somos seres contaminados pela maldade!

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