sexta-feira, abril 14, 2017

Na plenitude dos tempos Ele veio. 
Mas, os homens amaram mais as trevas do que a luz, e Ele foi levado para a cruz.
Ele não tinha culpa alguma em suas mãos, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz.
Ele tinha feito bem aos homens, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz.
Ele trouxe esperança a muitos, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz.
Ele falou palavras que ardiam o coração, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz.
Ele tratou os inimigos com bondade, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz.
Ele não reagiu quando suas vestes foram rasgadas, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz.
Ele não murmurou quando vinagre lhe foi dado ao invés de água, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz.
Ele não amaldiçoou a multidão quando ela preferiu o ladrão, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz.


Ele foi condenado porque declarou ser Deus, mas o que incomodava os homens que amaram mais as trevas do que a luz, é que ele demonstrava Ser Deus ao curar leprosos, cegos, coxos, ao multiplicar pães, ressuscitar pessoas; ensinar as multidões. E nEle não se achou pecado nenhum.

Que tragédia quando os homens amam mais as trevas do que a luz. O ódio se multiplica, a mentira é amada, as coisas são mais importantes do que as pessoas, o mal é desejado mais do que o bem. A educação se despede, a intolerância senta-se a mesa. 

Mas, Ele veio na plenitude dos tempos. Sua morte fora prevista antes das coisas criadas, e o sangue ali vertido já havia sido derramado pelos homens que amaram mais as trevas do que a luz. 
Qual lógica alcança a lógica do Deus que se fez homem, por homens que amaram mais as trevas do que a luz?


Ah... Ele foi para cruz. Ele não merecia.  
Mas, será que seguiremos amando mais as trevas do que a luz?