Visitar. Só quando alguém adoece ou morre. Temos que ir. E, descobrimos que a ponte que me leva ao outro, mesmo diante dele, perdida ficou no tempo que não tivemos juntos.
Tentamos não sentir nada... Ainda que alguma coisa brote, nos lembrando a saudade do tempo não gasto.
É que visitar inquieta a alma diante da saudade do tempo não gasto. E, lá no fundo, bem no fundo de nós mesmos, lamentamos a distância do outro, ao percebermos que no encontro, a alma se alegra da alegria escassa.
É que no visitar o conhecido é visto. E neste gesto tão simples, de cortesia rara, a afeição de graça, nasce, no outro, que está em nós,
fazendo com que a vida corra como uma menina feliz.
Concordo
com meus companheiros do século 21. Visitar, não é mais tarefa fácil. Mas,
é urgente!
Vamos meus amigos, enquanto é tempo de se encontrar.
Vamos meus amigos, enquanto é tempo de se encontrar.