quarta-feira, outubro 04, 2017

Depressão:Notar para tratar

Olá amigos do blog, este mês estarei falando sobre a depressão em minhas redes sociais. Decidi que irei postar as quartas feiras também no blog este tema tão importante. Está é uma série de estudos que venho fazendo ao longo da minha jornada como psicóloga, e pretendo com estes estudos ajudar a trazer compreensão sobre a doença, especialmente aos irmãos da minha fé. No canal do youtube estarei postando um vídeo uma vez por semana sobre o tema, de forma que você poderá me ajudar a socorrer quem porventura está sofrendo com a depressão, encaminhando os textos ou os vídeos.
Obrigada desde já por sua companhia sempre.

Depressão e tristeza, como diferenciar?

A OMS nos diz que 322 milhões de pessoas no mundo tem depressão. No Brasil 11,5milhoes.
O Brasil é o país com o maior índice de pessoas deprimidas na américa do sul, e das américas fica em segundo lugar perdendo só para os EUA.
Ela é um doença séria e incapacitante e ainda pouco diagnosticada. Acredita-se que nos países desenvolvidos 50 por cento das pessoas tem a doença mais não foram diagnosticadas.
Embora seja um tema já bastante divulgado, é fácil perceber que ainda existe muito desconhecimento quanto a doença, e infelizmente preconceitos a acompanham.
Isto é grave.
Outro problema sério é a comum confusão entre tristeza e depressão. E, não é raro encontrar pessoas afirmando que estão deprimidas quando estão apenas tristes, chateadas ou nervosas por alguma situação vivenciada.
É importante compreender que a tristeza é um sentimento humano normal e corresponde a uma resposta à frustração, decepção, perda ou fracasso.
O triste pode ter o seu sono alterado, apetite, para mais ou menos. Pode sentir-se culpado, que é um fracassado, e nada vai dar certo em sua vida. Sua atenção pode ficar dispersa, não conseguindo se concentrar. O desejo sexual pode ser afetado, diminuindo ou fazendo a pessoa não sentir nenhuma vontade. Aquilo que antes dava prazer, tais como: como estar com os amigos, passear, o seu hobby predileto, agora não produz mais alegria. E a pessoa tende a se isolar.  
Veja. A pessoa triste pode ter uma série de sintomas que confundem com a depressão.
Contudo, estes sintomas vão alterar a rotina da pessoa por alguns dias, sem muitos prejuízos para a sua vida familiar, social e profissional, e logo vão amenizando. O tempo encarrega de levá-los. É claro que tem tristezas que precisamos de tempo maior para digeri-las, tais como: Divórcio, traição, o luto, a perda de um ente querido, etc.
A depressão também comparece com todos estes sintomas, porém, o tempo não ajuda a amenizar os sintomas, e a pessoa vai ficando cada vez mais debilitada e com a vida comprometida.
Os psiquiatras nos dizem que três desses sintomas citados acima, se persistirem por mais de 15 dias consecutivos, comprometendo a vida profissional, familiar e social, a pessoa já deve ser submetida a uma avaliação médica ou psicológica, porque deixou de ser uma tristeza normal, para se tornar uma tristeza patológica, caracterizando aí o que a psiquiatria chama de depressão.
O conceito de que a depressão é uma doença é de suma importância. Estar doente é vivenciar um desequilíbrio do organismo, é experimentar um mal que incomoda. Não tem a ver com o tamanho da sua fé ou da vontade, é um acontecimento que está acima do controle de qualquer pessoa.
        E, como em muitas outras doenças, quem está sofrendo depressão necessita de cuidados médicos ou psicológicos, ou ambos.
O triste precisa de amigos, de tempo, de uma boa palavra; o deprimido, além desta coisas necessita de tratamento.
Preste atenção:
Se tratamos tristeza como doença, vamos desequilibrar o organismo que estava apenas vivendo o que é esperado frente ao sofrimento, podendo adoecê-lo de fato, enquanto fazemos ricos os donos dos laboratórios de remédios. Mas, se abordamos a depressão como se fosse uma tristeza, podemos correr o risco de adoecer ainda mais, porque vamos deixar de buscar tratamento.
As pesquisas apontam que se uma pessoa teve uma crise depressao e foi tratada corretamente, a chance de ter outra crise diminui, porém, sem tratamento da primeira crise, ela tende a se repetir. O que torna necessário o diagnóstico o quanto antes.
Por estão razão, se você identificou que está com depressão, se ficou com alguma dúvida, busque ajude.
A depressão é uma doença que tem tratamento, e a medicação aliada a uma psicoterapia pode aliviar de maneira rápida os sintomas, devolvendo, a quem sofre, maior qualidade de vida.
Na semana que vem continuarmos a falar sobre a depressão. Vou abordar os níveis da depressão e seus respectivos tratamentos. Espero por vocês.




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