Ana, estava ali a chorar sua dor na presença do Senhor. Queria orar silenciosamente, mas tão angustiada estava que seus lábios se moviam com a força da sua agonia.
Eli a observava da sua cadeira."Seria ela uma prostituta? Dessas que adentram sempre o templo embriagadas com o vinho?"Não se contendo, caminhou em sua direção e a repreendeu por estar alcoolizada, exortando-a, abandonar o vício. (I Samuel 1)
Fico me perguntando, porquê Eli não se aproximou para ouvir Ana, antes de expressar qualquer opinião que tinha a seu respeito. Do lado de fora, lendo a história, eu penso que era o sensato a fazer.
Afinal, Ana só movia os lábios em silêncio. Ela não dava nenhum show, e só olhares atentos poderiam ver o que se passava em seu semblante.
Ana, se defende, explica que estava com sua alma amargurada. Ela sofria por não ser mãe, o que era considerado maldição em seu tempo. Eli ao ver que Ana não estava bêbeda, despede-a com palavras de paz.
Estranho... não havia palavras de paz antes, apenas, um julgamento, baseado, quem sabe, em outras mulheres que adentravam o templo dominadas pelo vinho.
Eli, desobedeceu a ordem de Jesus que diz para não julgarmos, porque assim seremos julgados. E veja como Jesus tem razão, estou aqui a julgar a atitude de Eli. Aprendo que o julgamento é como um bumerangue, ele sempre volta. Afinal, sendo pecadores como somos, todos nós temos algo para se arrepender diante do Pai. Todos precisam de misericórdia e perdão.
Entretanto, o religioso legalista se esquece disto! Como o sacerdote Eli, corrigi o que não entende sobre o outro, sem ser capaz de confrontar os seus próprios pecados.
A história deste sacerdote, nos mostra que tal foi sua complacência com os pecados dos seus filhos, ao roubarem as melhores ofertas do povo de Deus para o Senhor, que toda sua família sofreu a maldição de não ter vida longa. Sua geração não chegou a terceira idade. Deus mesmo eliminou a força deles (I Samuel 2:27-30).
A história deste sacerdote, nos mostra que tal foi sua complacência com os pecados dos seus filhos, ao roubarem as melhores ofertas do povo de Deus para o Senhor, que toda sua família sofreu a maldição de não ter vida longa. Sua geração não chegou a terceira idade. Deus mesmo eliminou a força deles (I Samuel 2:27-30).
Tudo aconteceu porquê Eli viu um cisco no olho de Ana, porém, não viu a trave que estava em seus olhos. Quando isso acontece, o ouvir se torna atitude de segunda ordem, o que domina é a nossa primeira impressão das pessoas e dos fatos, nos tornando incapazes de ver quem somos.
Que o Senhor nos ajude a tirar a trave do nosso olho, antes de ver o cisco no olho, do nosso irmão (Mateus 7:3-5). Que o bumerangue do ouvir seja o primeiro, sempre, atirado por mim e por você.(Tiago 1:19).
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