Vale salientar que é um tema controverso. Somos uma geração acostumada com o microonda, controle remoto, celulares e caixas eletrônicos. Geração que vê o mundo, sem sair de casa pelas teclas de um computador conectado na internet. Não é a toa que queremos tudo para ontem. Mas, nem sempre o rápido é o caminho necessário. E tomar remédio, sem prescrição de um bom especialista, pode ser algo perigoso para a saúde.
O humano passa por seus processos e crises. Alegrias e tristezas. Perdas. Tudo faz parte da vida. Temos que aprender a lidar com elas. Nenhum medicamento vai curar a saudade de um ente querido, ou aliviar a raiva da traição sofrida. É preciso tempo, novos olhares para a vida, nova forma de pensar, novas posturas internas para digerir eventos que marcam nossa história.
Porém, vivemos em uma sociedade que evita a todo o custo, o sofrimento. E o uso de medicamentos, como solução mágica é uma realidade cada vez mais presente em nossas casas. Os antidepressivos, vendidos no mercado, parecem prometer um alívio rápido e total, para uma doença que precisa ser tratada em muitas dimensões.
Sou psicóloga e nada tenho contra o tratamento medicamentoso, caso este, de fato, ajude quem dele faz uso. A advertência é contra o uso de medicamentos para aliviar as questões, cujas causas são sociais, culturais, emocionais e psicológicas.
A terapia com antidepressivo é indicada como um dos tratamentos mais eficazes para combater a depressão. Estudos mostram eficácia, principalmente aliada a psicoterapia. Contudo, é preciso cuidado. Na depressão leve normalmente não necessita do uso de medicamentos. Na depressão moderada e grave, será necessária a avaliação de um bom psiquiatra para saber qual o melhor tratamento.
Já atendi pacientes que o médico insistiu em manter um medicamento que não estava trazendo nenhum benefício para a pessoa. Meses se passaram. E me pergunto: Se os sintomas de uma doença não foi contido, amenizado, e a doença só evolui, qual a finalidade de manter um medicamento no caso da depressão, se existe tantas outras alternativas?
Já atendi pacientes que o médico insistiu em manter um medicamento que não estava trazendo nenhum benefício para a pessoa. Meses se passaram. E me pergunto: Se os sintomas de uma doença não foi contido, amenizado, e a doença só evolui, qual a finalidade de manter um medicamento no caso da depressão, se existe tantas outras alternativas?
Saber qual o melhor tratamento é sempre o desafio. Psicoterapia e medicamento, são os mais indicados pelas pesquisas, e o ideal era ter acesso aos dois, para ver a melhor resposta.
Entretanto, muitas outras terapias podem ajudar, tais como: Meditação, acunputura, fitoterápicos, EMT, e tantas outras
.
Cabe salientar que a EMT- Estimulação Magnética Transcraniana - técnica não invasiva, com poucos efeitos adversos, é pouco conhecida. Porém, é regulamentada no Brasil, e tem eficácia comprovada. É um tratamento caro, e os planos de saúde não o cobrem, mas, é uma opção. Para quem interessar pelo assunto, deixei nas referências abaixo, links e artigos para pesquisa.
Entretanto, muitas outras terapias podem ajudar, tais como: Meditação, acunputura, fitoterápicos, EMT, e tantas outras
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Cabe salientar que a EMT- Estimulação Magnética Transcraniana - técnica não invasiva, com poucos efeitos adversos, é pouco conhecida. Porém, é regulamentada no Brasil, e tem eficácia comprovada. É um tratamento caro, e os planos de saúde não o cobrem, mas, é uma opção. Para quem interessar pelo assunto, deixei nas referências abaixo, links e artigos para pesquisa.
Vivemos dias difíceis. São muitas informações e não sabemos em qual fonte confiar. Existe também inúmeras criticas aos laboratórios. Estudiosos e jornalistas reconhecidos, afirmam que a indústria farmacêutica manipula o mercado. Médicos são comprados com benefícios para receitaram medicamentos produzidos. E acho prudente o conselho que devemos ter cuidado com estudos publicados por laboratórios.
Mas, a depressão é uma doença. Precisamos buscar tratamento. Certamente que existem remédios que podem funcionar para alguns.
Semana que vem irei terminar minha série sobre depressão. Com dicas práticas de como podemos ajudar a pessoa deprimida. Espero por você. Até lá.
Semana que vem irei terminar minha série sobre depressão. Com dicas práticas de como podemos ajudar a pessoa deprimida. Espero por você. Até lá.
Referências:
http://www.sairdadepressao.com/tratamento-da-depressao/
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/Caderno_AF.pdf
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2016/11/1832841-industria-farmaceutica-age-como-o-crime-organizado-diz-pesquisador.shtml
http://www.psicologiasdobrasil.com.br/estudo-mostra-que-industria-e-psiquiatria-criaram-doencas-e-remedios-que-nao-curam/
http://www.psicologiahailtonyagiu.psc.br/materias/esclarecendo/395-a-psiquiatria-esta-em-crise
Links e artigos para quem quer conhecer sobre a técnica EMT:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/vida/noticia/2015/04/conheca-um-novo-tratamento-para-depressao-quase-sem-efeitos-colaterais-4732432.html
https://jornalggn.com.br/noticia/o-tratamento-da-depressao-por-meio-de-estimulos-eletricos
Artigos científicos:
BRUNONI, A.R. et al. The sertraline vs. electrical current therapy for treating depression clinical study: results from a factorial, randomized, controlled trial. JAMA Psychiatry. v. 70, n. 4, p. 383-91. 2013.
COELHO, C.L.S. et al. Higher prevalence of major depressive symptoms in Brazilians aged 14 and older. Revista Brasileira de Psiquiatria. v. 35, n. 2, p. 142-43. abr.-jun. 2013.
KRISHNADAS R, CAVANAGH J. Depression: an inflammatory illness? Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry. vol. v. 84, n. 5, p. 495-502. 2012.
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