Cessou o café da tarde...como é tênue as relações.
Cessou a conversa sem trégua, parada só quando o tempo estava
raro.
Estranho esse caminho de quem está tão perto, não podendo
andar nem a primeira milha, quando assim de nós discorda, a segunda, ordem bíblica,
dever ser utopia do Criador Poeta.
Dói sabermos que não somos vistos com as nossas roupas, outrora, tão conhecidas. É que agora somos loucos porque queremos viver a vida
que se coloca na janela. E se isso é ser louco, ah... como quero continuar a
ser.
Talvez o modelo de normalidade seja rotular os outros... mas
confesso que essa é uma lógica que eu não consigo digerir.
Mas, afinal, o que há de tão errado em viver ao mesmo tempo a
paixão nova que chega, e o luto de um amigo que a gente não queria que partisse?
Não é a vida interna por si mesma ambivalente?
Talvez, haja Super-heróis das emoções, gente
equilibrada... que errou pouco na vida... que não tem história pra contar... e
que descansam nos seus padrões. Será que eles, os padrões, são redes para os
que creem neles, repousar?
Estranho são as relações, elas são frágeis demais para
segurar com as mãos, contudo, hoje é preciso que o peito, as acolham, sem
nenhuma indenização...
A vontade é de ir em frente, esquecer o café da tarde... ir tomar com outros amigos que chegam sem nenhum padrão, nos aceitando como somos ou como estamos, apaixonados e triste, alegres com vitórias conquistadas, felizes com o trabalho que dá certo, a tal ponto que nem o sono ousa chegar... é que alma quer viver esse momento acordada... E o que falar de amor que chega, não esse não pode ser falado, é covarde quem tem coragem pra se arriscar.
Acho que nem a psicologia ajuda a explicar o que faz pessoas tão
perto, ficar tão longe, só porque não concorda com o caminho que decidimos
trilhar.
Sentiremos saudade dos cafés?
Sim!
Sempre sentiremos saudade!
Sim!
Sempre sentiremos saudade!
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