quarta-feira, fevereiro 24, 2016

Estou morto?

kkkkkkkkkkk.... confesso que ri muito desta postagem no facebook kkk.
Depois da crise de riso, fiquei ali a olhar essa imagem e viajei para a realidade humana de que é possível, eu e você, está na espera que algo aconteça em nossa vida, a tanto tempo, que corremos o risco de já estarmos mortos... estranho não?
Penso que:
Toda a vez que eu estou a espera de algo que na verdade poderia fazer, estou morrendo para a possibilidade de construir.
Toda vez que gasto minha energia para cobrar de alguém seja um carinho, seja uma palavra, seja um gesto, uma ação, corro risco de ficar tão cansado que até quando o esperado chegar, estarei exausto demais para desfrutar.
Toda vez que eu me coloco no lugar de receber, podendo dar de mim mesmo, torno-me pobre da vida prometida a quem generoso é.
Toda vez que eu acredito que as pessoas se esqueceram de mim, perco a oportunidade de me lembrar delas, naquilo que elas precisam, e posso me tornar alguém tão egoísta, quanto aqueles que eu acuso de ser.
Toda vez que eu espero... posso estar morrendo...ou quem sabe, eu já esteja morto?
A verdade é que a vida só acontece para quem aprendeu com Geraldo Vandré, que 'quem sabe faz a hora não espera acontecer'.
Então vamos cantar e ir embora com Geraldo Vandré.

Pra dizer que não falei das flores
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição
De morrer pela pátria
E viver sem razão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

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