A sessão começou. O silêncio invadiu a sala. Após alguns momentos buscando estabelecer a comunicação, percebi que meus esforços eram inúteis. Decidi seguir o curso do rio, e em silêncio fiquei.
Confesso que assustei-me ao perceber que o silêncio no consultório poderia ser tão desconfortável. E aqueles primeiros 3 minutos dos 20 que se passaram pareceram uma eternidade.
De repente o adolescente a minha frente ergueu os olhos indignado e disse: "Eu não sou doido, e não vou tomar remédio e nem ficar aqui".
Numa frase curta ele explicou toda a sua apreensão.
Vi em seus olhos o alívio ao saber que não sou médica, portanto não passaria remédio nenhum. E quase não segurou a vontade de rir quando lhe informei que nenhum ser humano é muito "normal", inclusive eu.
Esclarecido os fatos, suas defesas caíram, e a sessão seguiu tranquilamente.
Fiquei pensando que a vida é especialista em nos colocar frente aos nossos temores. E desconfio que é para nos ensinar que o nosso "saber" tantas vezes, nada tem a ver com a realidade.
Ma, a bíblia nos ensina um caminho para vencer o saber não sabido. Eis o que nos diz:
Fiquei pensando que a vida é especialista em nos colocar frente aos nossos temores. E desconfio que é para nos ensinar que o nosso "saber" tantas vezes, nada tem a ver com a realidade.
Ma, a bíblia nos ensina um caminho para vencer o saber não sabido. Eis o que nos diz:
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