sexta-feira, fevereiro 23, 2018

Obviedade da disciplina



Se queremos emagrecer, é preciso disciplina;
Se queremos passar em um concurso, é preciso disciplina;
Se queremos alcançar um título acadêmico, é preciso disciplina;
Se queremos manter um relacionamento estável e duradouro, é preciso disciplina;
Se queremos ser pontuais, é preciso disciplina;
Se queremos filhos saudáveis, é preciso disciplina;
Se queremos ter um corpo hidratado, é preciso disciplina;
Se queremos nos manter independentes na terceira idade; é preciso disciplina;
Se queremos a casa arrumada, é preciso disciplina;
Se queremos orar, é preciso disciplina;
Se queremos ler, é preciso disciplina;
Se queremos meditar, é preciso disciplina;
Se queremos cumprir agendas, é preciso disciplina;
Se queremos não pagar multas, é preciso disciplina;
Se...
Confesso, angustio-me com a obviedade do texto. 

Entretanto, o saber que se tornou comum enfrenta o dilema da Alma que com ele se acostuma. E o risco da disciplina ser tarefa esquecida, é realidade mais óbvia do que minhas palavras escritas.

Contudo, sua não presença faz avistarmos na praia da vida os barcos abandonados das viagens um dia programadas, restando apenas o vazio dos sonhos que causam a morte em vida.
O que a faz tão difícil é a sua não cumplicidade com a natureza humana ao nos convidar para o desconforto, ainda que passageiro.  SOMOS em qualquer tempo, os desejosos de rede, cama e descanso.
Diz o autor de Hebreus que  "nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados"(Hebreus 12:11). Ele nos ensina que seus frutos jamais poderão ser colhidos verdes, entretanto, uma vez colhidos nos encontramos com tudo que traz vida a alma.

E diante da obviedade da disciplina, uma pergunta precisa ser respondida por aquele que ainda quer chegar onde se planejou, sonhou, desejou:
O que está disposto a perder para ganhar?













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